Amigos do blog, hoje vou ‘inovar’, porque são várias as questões. Então, vou fazer deste blog uma espécie de twitter – um blowitter”? – para que tudo seja tratado a tempo. Vamos lá.

* De início, quero dizer aos amigos que aquele blogueiro que morre de medo de ser ‘colado’ ao Governo atual, não se sabe porque, sendo tão íntimo do poder, andou ‘twittando’ com o prefeito Geninho (DEM) a meu respeito. Disse que estou “preocupado” com o prêmio da primeira-dama. Pelo contrário, blogueiro, eu quero mais é que a primeira-dama ganhe muitos prêmios, desde que sejam por real merecimento, e por currículo de trabalho. Tenho informações de pessoas insuspeitas de que Fernanda Zuliani é dinâmica, voluntarista e até – para minha surpresa – sem frescuras no que diz respeito ao trato com a plebe. Mas, convenhamos, para ganhar prêmio ainda não dá. Não precisa desta afobação toda. Se fizer as coisas como devem ser feitas, ou mais ainda que o necessário, ela pode ficar tranquila que vai ter o reconhecimento do povo, o que a meu ver, é muito mais valioso do que qualquer “diploma” que possa pendurar na parede – agora até que fará boa composição no futuro Gabinete da mansão do Chico Ruiz. E, cá entre nós, o blogueiro não é bobo nem nada. Ele sabe, até mais do que eu, como estas coisas se processam.

PS: caro blogueiro, o curriculo a ser apresentado é só aquilo? (Aguardem farto material “jornalístico” sobre a primeira-dama no blog ‘da casa’) 
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* Este mesmo blogueiro amigo dos ‘homi’ me chamou de “Mick Jagger’ de Olímpia – até vejo a cara do autor original desta frase repetida por ele. Se se refere a ter “pé-frio”, imagino que deve estar se referindo, como se referiu o autor original, à política, melhor, à eleições. Porque eles sempre dizem que nestas ocasiões me coloco sempre do lado “errado”, como se o lado “certo’ fosse o deles, porque ganharam a eleição. Quero que ele saiba que não me interessam vitórias políticas pelo simples fato de ganhar. Interessam-me os métodos usados para se chegar a uma vitória. Porque chegar lá por métodos espúrios não é vitória, na acepção do termo, é usurpação.

PS: Querem apostar que ele virá dizendo que não era de mim que falava?
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* E mais: o escriba oficioso, agora assessor de imprensa do Fefol, andou deitando falação em comentário neste blog. Não que eu me preocupe com o que ele publica, porque, ensandecido de dor pelas coisas reveladas do Governo que ele tanto defende – e do qual, se pelo menos não for remunerado, então é capacho, lambe-botas – acaba falando demais. Ele insiste em que faço blog para o Carneiro, para a Guegué, para a Rádio Menina, para a coalizão e mais que não me lembro. Se o fizesse, não estaria de pleno equivocado. A manifestação de idéias, pensamentos, opinião e preferências políticas é livre e legítima (apesar de que para ele não, e preferência política só se for para o seu idolatrado alcaide). É a premissa da verdade que faz a boa letra. A indistinção que se faz dos personagens focados é que produz a boa informação. E há distinção entre informação e notícia. E é bom que o moço saiba que esta distinção é larga, profunda, abissal. E que há, também, a propaganda disfarçada de notícia – que tem gerado amplo debate nos meios jornalísticos há tempos. Porquanto um site de propaganda oficial deve sempre ser ressarcido, e bem. Não há nenhum demérito nisso. Por fim, ele disse ainda num de seus insanos comentários que pode provar quem me paga, de onde vem meu salário, qualquer coisa assim. A menos que ele invente – e para isso existem os tribunais-, desafio-o a mostrar em público de onde vem meu dinheiro do sustento e, podem crer, se ele de fato disser a verdade, vai me passar atestado de honestidade e, acima de tudo, de profissional bem requisitado, pelo profissionalismo (perdoem, amigos, o personalismo). Está lançado o desafio (com os devidos cuidados de praxe, hein, porque alguém do estafe pode querer usá-lo como ‘bucha-de-canhão’. O ‘manda quem pode, obedece quem tem juizo’, neste caso, só seria prejudicial a você, meu caro!).
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* Interessante do ponto de vista jornalístico a matéria publicada na edição de hoje do jornal “Planeta News”, sobre os índices do IDEB. É texto esclarecedor, que joga luz sobre os fatos, fugindo do oba-oba perigoso ao qual este governo e seus veículos de publicidade são afeitos. Sugiro a leitura, porque lá estão os fatos, os números. E contra números não há argumentos. Pelo menos sempre foi assim.
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* O semanário “Folha da Região” traz editorial na edição de hoje cujo conteúdo é pura indignação. E no nosso entender, plenamente justificada. Já falamos aqui sobre o tema: a malfadada reintrodução do concurso para escolha de uma “rainha” para o Festival do Folclore. Falamos do inconveniente de um “apêndice” como esse, num evento que tem por característica exatamente o não-glamour (“E tinha muito glamour sim. Veja a reportagem no Blog do Concon. Muitas fantasias, gente importante, e que dava até lucro, isto mesmo, lucro, para o Fefol, porque as agências bancárias, o comércio, comprava, e muito, os votos de cada postulante”, comentou o assessor neste blog), a simplicidade, o autêntico, o verdadeiro. Mas, há olhares que olham para o evento, com olhares de quem olha para uma festa-de-qualquer-coisa-que-de-lucro. Aliás, lucro cantado em verso e prosa adivinhem onde? Ora, no blog ‘da casa’. Segundo seu escriba, os concursos de rainha eram realizados nos tempos de Sant´anna, “com a sua permissão”, e dava lucro, porque se elegia rainha a garota que mais convites vendesse. “Os bancos compravam, o comércio comprava, gerando recursos para a festa”, diz o festivo assessor de imprensa do evento. Mas, ele se esquece que fala de um momento em que o Fefol era reduzidíssimo, a ponto de caber, todo ele, nas praças da Matriz e Rui Barbosa, coisa de 35, 40 anos atrás. E, quanto ao fato de Sant´anna “autorizar”, bem resumiu o editor da “FR”, Antonio Arantes, em sua coluna: “(…) O mestre aceitava um monte de coisas que entendia ser fora dos objetivos da festa, como o desfile parafolclórico, por exemplo [que ele chamava de ‘desfile alegórico em homenagem ao Festival do Folclore’ – perceberam a distinção que fazia? – grifo nosso], para poder levar adiante a sua festa, principalmente no início, quando não tinha condições de exigir nada”. O colunista diz ainda outra verdade que não quer calar: a de que Sant´anna sempre dependeu do município e seus políticos para que a festa sobrevivesse. Daí porque as concessões – ou seriam imposições? -, tipo “rainha” e quejandos. Arre.

PS: “Una pregunta”, como diria Maradona: No caso de rainha, pode acumular cargo? Porque já tem gente dizendo por aí que este concurso seria uma ‘crônica de um resultado anunciado’.
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* Broncas: Comentários postados no blog por conta dos textos sobre candidatos na cidade: 1. QUE EU SAIBA, MARCELO DA BRANCA ERA SOLDADO DO VEREADOR VALTER BITENCURT E NÃO DO GENINHO…..ALÉM DISSO, NUNCA FOI PARCEIRO INSEPARÁVEL…. TRABALHOU PRO VALTINHO E ESPERAVA UM CARGO NA PREFEITURA, ATRAVÉS DO VALTINHO (QUE NÃO GANHOU A ELEIÇÃO MAS NÃO ESQUECEU O AMIGO E PEDIU PRO PREFEITO ENCAIXAR ELE EM ALGUM DEPARTAMENTO). O MARCELO TEM CARGO NA PRODEM E SÓ FALA MAL DO PREFEITO. ISSO É FEIO…. (Comentário por Luciana Monteito — 7 de julho de 2010 @ 21:52).
* Outro: 2. Prezado Orlando Costa. Com todo respeito e apenas para colaborar (sobre seu comentário acima) escrevo pra dizer que pode ter havido um engano ou desencontro de informações: o vereador Toto Ferezin e o secretário Gilberto Tonelli Cunha não estão na equipe de trabalho da campanha do candidato Fernando Lucas. Um abraço. Marco (coordenador de campanha)… (Comentário por Marco Rodrigues — 8 de julho de 2010 @ 0:43).
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* O Governo Municipal terá ou não que prestar contas do que foi investido no Rodeo Festival? Se teve dinheiro público, sim, é o que dizem os entendidos na matéria. E dinheiro público, todos sabemos, teve. Cabe agora à comissão organizadora, ou ao próprio município, informarem os números, valores, gastos, se deu prejuízo, se deu lucro. Se deu prejuízo, quem arcará com ele? E se deu lucro, para onde vai – ou foi – o dinheiro excedente? Com a palavra seus responsáveis.
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* Não pude estar na noite de ontem na cerimônia de encerramento do estado de exceção implantado pelo prefeito Geninho (DEM) na Santa Casa, com a posse da nova diretoria, por conta de afazeres que me impediram. Assim, com certeza os acontecimentos ali só tiveram a cobertura dos veículos do próprio Governo Municipal. Diante disso, as informações que surgirem esta semana terão mais o viés de propaganda do que de uma real radiografia da situação do hospital, agora que saiu – melhor, tiraram – das mãos da provedora Helena Pereira. Aguardemos.
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* Para os anti-carneiristas doentes responderem: Por que as obras maiores e que realmente contam na cidade estão devagar, quase parando? Outras até mesmo paradas?
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* Eleições 2010: Serra cada vez mais ‘biruta de aeroporto’, ‘metralhadora giratória’, só criticando Dilma, por qualquer coisa que ela faça ou diga. E o eleitor espera projetos, propostas concretas para mudar o Brasil, conforme ele propõe em sua propaganda de campanha. Ou os demo-tucanos só têm como proposta, projeto concreto, a crítica? E só para registrar, na questão do programa prévio rubricado por Dilma, mandado ao TSE e depois recolhido e trocado por outro, ao invés da tucanada ficar fazendo esta ou aquela ilação, por que não explicam o passa-moleque do candidato Serra no povo paulistano? Lembram-se que ele assinou documentos firmados em cartório de que não abandonaria a prefeitura de SP, primeiro, no meio da gestão, para disputar o Governo do Estado e, depois, de que não abandonaria o Bandeirantes, no meio da gestão, para concorrer à presidência? Parece que para os tucanos não vale nem a escrita, já que da palavra empenhada se exorcizaram a tempos. E depois ficam cobrando Dilma. Arre.

* Para terminar. reparem na assepsia do cartaz alusivo ao Fefol deste ano reproduzido abaixo, que é bastante revelador do pensamento da ‘nova era’ que se abate sobre o evento.

 

O Estado homenageado é o do Paraná

O Estado homenageado é o do Paraná

Una pregunta: O que ‘Parafusos’ faz ali? Paraná tem o folguedo como atividade de projeção folclórioca? Caso contrário há um ‘choque’ de expressões aí. Ou não?