Amigos do blog, embora com um bocado de atraso, é pertinente que façamos um comentário sobre o assunto acima, porque, naturalmente, o texto “jornalístico” em questão originou-se de comentário postado aqui na semana passada, dando conta de que o prefeito Geninho, quando voltasse das férias, teria que tomar uma atitude drástica, qual seja, a de readequar seu estafe de primeiro escalão. O blog porta-voz logo correu em busca da fala de seu amo e senhor. E o amo e senhor, claro, fez aquilo que ele mais esperava: negou tudo, dizendo, entre outras coisas, não haver crise em seu Governo. Disse que não vai exonerar nenhum secretário municipal, ou cargo do alto escalão, até o final de dezembro de 2012, quando expira o seu mandato. “Todos estão cumprindo as metas até o momento, são brilhantes, nenhum se destaca mais do que o outro, mas, estão livres para pedirem demissão se acharem que a tarefa é árdua demais”, reforçou. Só não negou os conflitos. “Quem não tem conflitos é porque não trabalha. Felizmente, aqui se trabalha, e há conflitos de vez em quando”. Há bom, porque conflitos há. E gerados muito por ciumeira, é o que se pode ver.  O prefeito diz ter que “agradecer a Deus” pelo secretariado que tem. Mas, há rumores de que alguns o estariam descontentando. Por motivos variados. E, mais ainda. Quando não há crise, não há motivos para dizer que não há em público. Até porque, diz o próprio prefeito: “Não existe governo que não tenha, internamente, pequenas questões que possam induzir a imprensa a algum tipo de desinformação. Até porque seria muito estranho se isso não acontecesse. O governo que trabalha é governo que cria problemas”. Pois é. Não há desinformação. Há problemas. E com certeza o prefeito está procurando uma forma de equacioná-los. E se algum secretário se encaixar no quesito “dureza de trabalho” e pegar o boné, tanto melhor. “Eu não demito secretário. É ele que se demite”, enfatiza o alcaide. Eis a deixa.
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PERGUNTA (sem interrogação)
Será que o prefeito Geninho (DEM) estava pensando em não franquear pelo menos uma noite para o povão, a massa, curtir a sua festa do peão (ainda não sei onde está a interrogação). Porque só agora, à última hora, ele resolveu botar a boca na vuvuzela e contar pra todo mundo que a abertura de festa é gratuita. Só não se sabe por que esperou tanto.
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CAPITALIZANDO
Não resta a menor dúvida de que o prefeito Geninho está apenas capitalizando para si (e talvez depois divida com seu lider carismático Rodrigo Garcia) esta estória das “quase mil casas populares”. Geninho incorre em duas meias-verdades para tanto. A primeira, é a relacionada ao conjunto da CDHU. Ali, próximo às atuais 101 casas do conjunto, nos fundos da Cohab IV, serão construídas outras 109 moradias, das 220 contratadas ainda no governo anterior. Aquelas foram por “mutirão”, estas serão por empreitada, com projeto modificado pelo Governo do Estado (neste quesito o prefeito também tenta capitalizar: diz que foi ele quem pediu a mudança – as casas terão aquecedor solar e acabamento melhor. Na verdade, a mudança faz parte de projeto global do Governo, que mudou tudo, em todo Estado. No caso das 800 moradias, que vem se fazendo tanto alarde, nada mais é que o projeto “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal – Leia-se Lula. E não são casas, digamos, de característica popular. E o próprio prefeito admite isso. As prestações mínimas serão de R$ 250. O interessado terá que ter renda familiar superior a R$ 1,5 mil. E é de responsabilidade da Caixa Federal. Ao município compete apenas colocar uma área à disposição. O resto é barulho pré-eleitoral.
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MAIS UMA DE LÁ
Esta semana o blog-outdoor do Governo Municipal estampou que o prefeito acabava de implantar na cidade uma nova empresa, a GZDistribuidora, para distribuir água mineral. Até aí, tudo bem. Como ele mesmo diz, de fato tem direito de investir naquilo que julgar mais rentável o que ganha na prefeitura – afinal, o poder é efêmero. Apenas por curiosidade, digamos, jornalística, buscamos melhores informações sobre a tal Vanágua, marca da água que sua empresa distribui na cidade. E não deveria ser surpresa, mas a água é proveniente de uma lavra de água mineral chamada…. “Fonte Brisas Suaves”, que em tupi-guarani quer dizer…Votuporanga. A linha de envasamento de água foi inaugurada em maio do ano passado (dia 29
), gabando-se de ser “uma empresa genuinamente votuporanguense”. Seu diretor é Vicente Mielli Vancini Júnior. Já a distribuidora, propriamente dita, foi inaugurada no dia primeiro de outubro, também do ano passado. Seu proprietário é Vicente Castrequini Neto. A distribuidora do prefeito foi injaugurada na semana passada. Ele garante que não irá manter contratos com o Poder Público Municipal – até porque não pode, por lei. Mas os rumores dão conta de que a Festa do Peão já teria sido abastecida com um caminhão fechado do precioso líquido votuporanguense. Mas, pode ser, então, que tenha vindo direto de Votuporanga, a “matrix’. Aí pode.
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