Amigos do blog, eu já falei isso aqui mas, ainda que correndo o risco de ser repetitivo, pergunto: por que o grupo zulianista tem tanto medo do ex-prefeito Carneiro? Eu já classifiquei isso de ‘temor eleitoral’. E já disse, também, ser um temor descabido, porque, primeiro, o ex-prefeito pretende ser candidato a prefeito daqui três anos e um mês? Segundo, o ex-prefeito candidato tem chances reais de chegar lá de onde saiu em dezembro passado? Terceiro, se ele estiver inelegível quando das eleições, e sendo esta ‘potência’ eleitoral que a turma zulianista acredita ser, não poderá ‘ungir’ alguém e levá-lo à cadeira da 9 de Julho? E quarto, o atual prefeito não está acreditando no seu ‘taco’ e na sua auto-propaganda de prefeito realizador e revolucionário? Diante deste panorama, não haveria razão nenhuma para a turma estar assim, digamos, tão jogada às neuras como está. Basta deixar rolar. Governo que não consegue esquecer ex-Governo é porque tem problemas. E de toda ordem. Sempre fui crítico desta postura de detentor de cargo majoritário ficar se queixando do que o outro fez ou deixou de fazer. Quem disputa uma eleição, sabe o que está fazendo, presumo. Quem busca um cargo administrativo, sabe o que lhe espera, presumo também. E, depois, chegar lá e ficar o tempo todo se lamentando, buscando um ‘pézinho’ para evidenciar falhas passadas, é não ser honesto. Nem consigo mesmo, nem com quem o colocou lá, ou seja, o povo. Então, que o prefeito tome pé de seu próprio Governo, já estamos entrando no segundo ano, e o baú de ossos políticos parece que ainda não foi fechado. Afe!
UMA BOA IDÉIA
O “Bar do Gino” está completando este ano, 51 anos de atividades. São mais de cinco décadas de existência, sempre no mesmo endereço, na David de Oliveira, esquina com General Osório. O estabelecimento, no entanto, é até muito mais antigo. Mas, a tradição se fez a partir do momento em que o casal Gino Sartorelo e Ermelinda Reia Sartorelo o assumiu, em 19 de novembro de 1958. Após a morte de ambos (Gino faleceu em 19 de setembro de 1995, e sua esposa bem antes desta data), assumiram o estabelecimento sua filha, Maria Antonieta Sartorelo, e seu sobrinho, Paulo. E até hoje, o “Bar do Gino” é uma referência na cidade. Registro, porque é uma importante efeméride!
NÃO DESISTIU
A Constroeste Construtora e Participações Ltda., de São José do Rio Preto, por meio de sua diretoria, informou esta semana ter sido preterida na questão da emergência para a coleta do lixo na cidade, cujo contrato, de R$ 744 mil, foi destinado à Mult Ambiental Engenharia Ltda., de Votuporanga. A empresa disse ter deixado claro aos responsáveis pelo pregão de que tinha interesse em participar, mas não foi convidada, nem consultada.
NÃO MESMO
“No mesmo dia em que a empresa protocolou a impugnação do edital referente ao Pregão Presencial nº 27/09, também protocolou na prefeitura municipal de Olímpia seu interesse em participar de eventual procedimento para contratação emergencial caso ocorresse, encaminhando ofícios ao prefeito municipal, ao presidente da Comissão de Licitações e ao responsável pelo Departamento de Compras, todos com data do dia 7 de outubro”, disse Denner Fernandes Beato, engenheiro-diretor da empresa. Pois é.
VAI DAR ROLO?
Parece que o lixo da cidade ainda vai ‘feder’ muito nos próximos dias. A cada momento surgem novos detalhes. Agora foi um caminhão de coleta da Mult Ambiental que bateu e soube-se, via BO da PM, que o tal veículo, embora tenha placas de Votuporanga, não está em nome da empresa que presta os serviços de coleta de lixo via emergência. Está em nome de uma tal Mineração Grandes Lagos Ltda., que é empresa da mesma ‘ramificação’ da Mult Ambiental. Que, aliás, tem só seis meses de existência. Tudo bem, mas porque então as placas de Votuporanga, se o veículo é de Três Fronteiras? Está bem, alguém vai aduzir: “Mas não são os mesmos, os proprietários?”. Sim, são. Mas que é esquisito, é. Ou não?
A PROPÓSITO
Acho que ainda não postei aqui, mas faço-o agora. Os proprietários da Mult Ambiental são Edson Scamatt, que detém 60% do capital; Dorival Remedi Scamatt, com 10% do capital; Pedro Scamatt Filho, com outros 10%; Mauro André Scamatt, 10%, e ainda Olívio Scamatt, também com 10% do capital. A empresa foi fundada no dia 2 de maio de 2009.
RAMIFICAÇÕES
Também não postei a informação sobre os ‘braços estendidos’ da Mult Ambiental. São eles a Demop, a GP Pavimentação, a Mineral Grandes Lagos Ltda., a Noromix Concreto Ltda., a Porto de Areia Saara Ltda., e a Mineração Água Amarela Ltda. Consultem cada uma, se tiverem a curiosidade.
A LEI QUE JÁ ERA LEI
Os veículos de imprensa ‘da casa’ que circulam hoje na cidade, procuraram jogar toda a responsabilidade pela aprovação de um projeto versando sobre um tema o qual já tinha lei que o regulamentava, sobre a assessoria parlamentar da Câmara e sobre a Comissão de Constituição e Justiça. Mas, a culpa não é só deles. A origem do erro está no próprio vereador, que deveria ter pesquisado antes, ou mesmo ter a memória remissiva sobre o assunto. A assessoria e a CJR têm a responsabilidade da ampliação do erro, mas os vereadores – todos eles, diga-se de passagem – têm a responsabilidade pela perpetuação deste erro. E mais, o projeto, de Toto Ferezin (PMDB), só teve que ser vetado pelo prefeito porque em seu texto, não revogou a lei já existente, a 2.773, de 9 de dezembro de 1999. Portanto, uma falha de detalhe, na redação do projeto. Tantas são as falhas em projetos que o prefeito encaminha à Câmara….
E CADÊ ELES?
A próposito, o projeto de Ferezin dispunha sobre a obrigatoriedade das agências bancárias disponibilizarem sanitários em suas dependências para a clientela. E como os amigos bem viram, já existe lei neste sentido aprovada, sancionada e promulgada vai fazer dez anos daqui uma semana e meia. E o amigo se lembra de alguma vez ter usado algum banheiro destinado ao público em qualquer agência bancária da cidade? As leis, ora, as leis….
SERRA ABAIXO
A jornalista Márcia Denser, escreve para o site ‘Congresso em Foco’ artigos muito bons. O último, cujo trecho trasncrevo abaixo, dá conta de um acontecimento preocupante, relacionado à grande imprensa, e aproveita para traçar um paralelo com o pleito eleitoral do ano que vem, no tocante à recente pesquisa da CNT/Sensus. Achei tão interessante que tomei a liberdade de extrair dali o trecho que segue (a íntegra está em www.Congresso em Foco.com.br):
A recente pesquisa CNT/Sensus, que aponta Serra com 31,8% das intenções de voto, contra 46,5% em dezembro de 2008, caindo 14,7%; Dilma subindo para 21,7% contra 10,4%, quer dizer, dobrando no período, sem contar que 76% dos brasileiros acham o governo Lula melhor que o do PSDB; 49,3% não votariam em candidato apoiado por FHC e 51,7% apoiariam um nome indicado pelo presidente Lula para sucedê-lo em 2010, aliada à vertiginosa queda (para prosseguir com o mote) na venda diária dos chamados jornalões, começam a evidenciar o desabamento, não menos vertiginoso, das vigas de sustentação da candidatura Serra, uma vez que o discurso dominante pode não ser mais “o discurso das classes dominantes”.
CULPA DA NET
A jornalista prossegue em sua análise, dizendo que os analistas creditam a queda na venda dos jornalões à internet, porque por meio dela o brasileiro está encontrando uma alternativa na busca pela informação (eu digo: de forma muito mais ágil, quase instantânea, presencial), quando relata uma ‘traquinagem’ da Folha de S. Paulo:
A Folha de S. Paulo publicou editorial semana passada criticando “práticas desleais na internet” que estariam “colocando em risco as bases que permitem o exercício do jornalismo no país”. A Folha, no caso, se apresentase apresenta como porta-voz deste jornalismo independente.
E NASSIF BATE!
Em resposta, Luis Nassif, em seu blog, dispara: qual o direito de conhecer a verdade que a Folha propõe? A ficha falsa de Dilma? Os arreglos com Daniel Dantas? A série sistemática e diária de matérias falsas, manipuladas, a deslealdade reiterada contra seus próprios jornalistas que não seguiram a cartilha? Chega-se, finalmente, ao objetivo final do processo que explica o comportamento da mídia a partir de 2005, a politização descabida, as tentativas sucessivas de golpes políticos, os assassinatos de reputação de políticos, juízes, jornalistas. Esse acanalhamento do exercício do jornalismo fez com que a credibilidade da mídia atingisse o ponto mais baixo da história, viabilizando alternativas no mercado de opinião, no caso, a internet.
Tipo do artigo que adoraria ter assinado. Quanta verdade! Que sirva para calar os ‘neo-independentes’, aqueles que juram que fazem ‘jornalismo sério, que fala a verdade!’. Que pataquada! Viva a opinião transparente!
AINDA ELA
Prosseguindo, Denser ‘cola’ em seu artigo, um trecho do que já reveleou o jornalista Luiz Carlos Azenha, que ela considerou ‘o mote da semana’, que faz outra revelação preocupante, esta com tudo a ver com nossos bolsos. É que Luiz Carlos Azenha, enquanto blogueiro, denunciou a existência de 20 novos pedágios a serem inaugurados no interior de São Paulo, assim que Serra sair do governo, desincompatibilizar-se com o cargo, deixando outro em quem botar a culpa. Será que finalmente vamos ter os pedágios entre Olímpia-Tabapuã? Olímpia-Rio Preto? Olímpia-Barretos? Ou Olímpia-Bebedouro? Vá de retro, tucabada!
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