Amigos do blog, sabem da última? O prefeito Geninho acaba de desdizer o que disse ontem. Ou então disse uma coisa para um, e outra coisa para outro. Ou, um dos dois inventou. É que para o ‘Diário da Região’, de Rio Preto, o prefeito disse, em entrevista publicada hoje, que a Multiambiental é uma empresa do Rio de Janeiro, ao contrário do que havia dito ontem à noite ao blog ‘chapa-branca’ do Concon – que era de Votuporanga. Mas, talvez alertado por informações de que nada constava na internet sobre empresa com este nome naquela cidade, disse ao ‘Diário’ que era do Rio de Janeiro, mais exatamente do bairro de Bonsucesso. Portanto, uma empresa carioca da gema, como se diz. Pesquisas na internet revelam que esta empresa prestou e vem prestando muitos serviços desta natureza ao Governo Federal, naquele Estado. Não perguntem como uma empresa tão longínqua descobriu Olímpia. Ou quem descobriu empresa tão longínqua, por favor.
MULTIAMBIENTAL
A empresa carioca, segundo sua página na internet, foi fundada em 1998 “com o objetivo de atender as necessidades de bem estar e conforto dos grandes geradores, oferecendo soluções técnicas e criativas para coleta e remoção de resíduos gerados pela atividade humana, em seus diversos ambientes”. A questão que fica agora, e este blog ainda vai desvendar, é: como surgiu Votuporanga nesta estória? Na página eletrônica da empresa não há nenhuma referência a filiais no Estado de São Paulo.
OUTROS VALORES
Na entrevista concedida pelo prefeito Geninho ao ‘Diário da Região’, edição de hoje, além da mudança de endereço da empresa, ele revelou outro detalhe: novos preços para o contrato de emergência. Sim, porque para aquele jornal ele diz que são recolhidas em Olímpia, diariamente, 30 toneladas de lixo, ao invés das 25 noticiadas aqui hoje cedo (ver post abaixo). Isso quer dizer que por dia o município vai despender R$ 4,77 mil. Por mês, R$ 143,1 mil, e pelos seis meses, R$ 858,6 mil. Para o depósito do lixo, provavelmente em Catanduva, serão destinados R$ 1,95 mil por dia, R$ 58,5 por mês e R$ 351 mil nos 180 dias de vigência da emergência. Cálculos refeitos, friso, com base no que disse o prefeito.
ACABOU
Nesta quarta-feira, 11, termina o prazo para a prefeitura desativar o lixão da SP-425. A Cetesb determinou o encerramento de utilização da área. Segundo o gerente da companhia em Barretos, Davi Faleiros, o local não reúne condições ambientalmente aceitáveis para o depósito de resíduos sólidos.”O problema se arrasta há muito tempo. No caso de eles não pararem com as atividades, teremos que entrar com ação administrativa, provavelmente multa, contra a prefeitura”, disse ele ao jornal rio-pretense
PREGÃO
Disse o prefeito àquele jornal: “Nós temos um pregão em andamento, que foi suspenso após impugnação da Constroeste. Estamos com recurso no Tribunal de Contas e aguardamos por um resultado que nos favoreça.” Ele lembra ainda que o contrato emergencial com a Multiambiental “pode ser rescindido a qualquer momento”. “Espero que saia logo o recurso para que possamos continuar com o pregão”, afirmou o prefeito.
DEIXA POR AQUI
E nós, do blog, sustentamos o ponto de vista de que o melhor é manter o contrato de emergência até se construir em Olímpia um aterro sanitário – que área o prefeito diz já ter e prestes a ser paga. Comprar caminhões novos e manter o serviço municipalizado. Sai muito mais barato, em qualquer situação que se analisar, apesar do chororô do alcaide. Mas, menos mal que em uma coisa ele já melhorou. Está encarando a realidade, botando os pés no chão: “Não estou reclamando. Quando fui eleito sabia disso e também sabia que teria de encontrar uma solução”, disse ao jornal. Alvíssaras!
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