Amigos do blog, a situação na cidade ainda continua em parcas e negras nuvens. Ainda há quem procure confundir a opinião pública com desinformações e tentativas de desviar o foco dos acontecimentos, e há até quem minimize ao máximo tudo o que se leu, viu e ouviu, procurando jogar ‘aquilo’ no ventilador do outro.

É a velha tática de contra-atacar para não ter que explicar. Mas, já se percebe um comportamento generalizado entre os que têm alguma coisa a ver com os fatos – e principalmente entre aqueles que têm muito ou tudo a ver com o fatos – do tipo lobo acuado.

E, como se sabe, todo lobo acuado torna-se ainda mais feroz do que normalmente o é, principalmente quando está famélico. A menos que surja em meio à escuridão algum São Francisco, para lhe explicar a própria fúria. Que é, no final das contas, uma reação ao medo: de ser descoberto, de ser pego, medo de ser castigado.

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Mas, o pavor, a ênfase do medo, parece que, por enquanto, ainda passa ao largo do dito covil. (Ou não?)

E ao longo dos dias é perceptível a tentativa de manipulação das informações. Parece haver um medo inexplicável rondando os ares do covil. E dali são disparados os mais erráticos ‘mísseis’, sem direção certa, ‘cabeça de quem cair’, como dizíamos nos tempos da infância.

O problema maior é quando se busca uma explicação lógica e racional para tudo isso, e nada se apura. Mas, o medo, porém, só é justificável se aqueles envolvidos na questão já souberem exatamente o que fizeram. Se fizeram tudo errado mas, mesmo assim fizeram, eles, antes que todo mundo (MP, Câmara, povo em geral), já sabem.

Se fizeram tudo certo, da mesma forma, antes que todo mundo eles já sabem. E para cada uma das situações, também já conhecem as consequências devidas. De justicada preocupação e medo, no primeiro caso, e de tranquilidade, no segundo caso.

Agora, o que não pode, é eles terem feito o que fizeram, sem saber se era certo ou errado. Porque então estariam lidando com a coisa pública conforme seu bel-prazer, sem se preocuparem com o certo ou errado, e mesmo com o que é legal ou ilegal. Estariam tratando o dinheiro público como se deles fosse.

Que Deus nos livre da inconsequência administrativa. Olímpia e seu povo não merecem isso!