O ponto central é tentar buscar uma explicação para a “força estranha” que tem movido o Governo Geninho Zuliani (DEM). Que me perdoem os mais aficionados, mas tem algo de “sobrenatural” rondando as hostes zulianistas. Só isso explicaria tantas e tamanhas decisões antipovo que ele vem tomando.

Até agora somente coisas ruins tem destinado o prefeito a seu povo. Taxações absurdas, dificuldades diversas, encarecimento do custo de vida – já disse aqui que o olimpiense começa 2009 com seu custo de vida 42,49% acima daquele começo do ano passado, somados todos os “ajustes”, reajustes ou “adequações”, que nome se queira dar a essa volúpia extorsiva. É insano!

Confesso que quando Geninho se elegeu, imaginei que iríamos ter de volta à prefeitura um mandatário popular na acepção da palavra, que fosse verdadeiramente amigo do povo, que trabalhasse seu dia-a-dia administrativo com e para o povo.

Pensei que finalmente, após oito anos de um governo municipal centrista, autista e antipopular, veríamos a boa aragem da política sem reservas, sem fronteiras, amiga. Afinal, não é esse o tipo político com o qual Zuliani se apresentou aos eleitores, quando candidato, e não foi o discurso da mudança que ele pregou?

Lembram, dizia a canção: “Meu voto é pra mudar, com Geninho prefeito”. Então não era verdadeiro o significado que tais palavras abarcavam? Seria, por analogia, mero canto da sereia? Posto que, infelizmente, não é isso que temos visto. Aliás, seus atos e decisões têm passado ao largo desta concepção de governo.

Por isso, o prefeito precisa urgentemente decidir o que vai querer ser quando “crescer”: popular, populista ou impopular? Porque as diferenças são enormes, abissais. E uma tipificação teria o pé fincado na outra. Bastam simples escorregadelas. E, neste quesito, convenhamos, o prefeito não está economizando.

É sempre bom lembrar que o político impopular é político morto, aquele que tem que manter seu “curral”, depois, à base de muitos tostões, comprando aqui, pagando ali, ou se enterrando de vez na erosão profunda que provoca quando no poder, dada sua insensibilidade frente às causas do povo.

O político popular, por sua vez, é identificado entre aqueles que verdadeiramente tomam para si as causas de outrem, seu povo, sua gente, aquela massa disforme e inidentificável à qual recorre quando quer o poder. A ela não virando as costas, em gestos de desprezo, pouca consideração e nenhum respeito.

E são os políticos populares sempre verdadeiros em suas ações, em suas palavras, no abraço que troca com o cidadão. Afinal, ser popular é ser próprio do povo. Por conseguinte, um governo popular é aquele que