Amigos, segue abaixo a confirmação do que disse aqui na semana passada, sobre o sucesso do programa mais canhestro da televisão brasileira, o Big Brother Brasil, no caso a nona edição, da Rede Globo. Manifestei a minha indignação com o chamado “espirito do BBB”, como definiu – o já cansado do formato – Pedro Bial, para justificar a eliminação da garota-com-princípios-morais e éticos, Michelle, e a manutenção na casa da vadia-bombada-que-só-quer-‘causar’-e-posar-nua-depois, Priscila.

Na ocasião, eu disse também que os BBBs existem, e existiram até aqui, porque há quem pague por eles, há quem os assista, e há quem escreva sobre eles, replicando o interesse comum. Aí embaixo, vocês podem ter a confirmação, no texto extraído da coluna Ooops, do Ricardo Feltrin, postada no UOL.

“Uma breve comparação de médias de audiência de todos as edições do “BBB” mostra que a atual, a nona que a Globo lança do formato criado pela holandesa Endemol, registra os menores índices de audiência desde seu surgimento no Brasil, em 2001.

Tanto na comparação das três primeiras semanas, como na média geral, o “BBB 9” exibe um viés de baixa na audiência, que se intensifica desde 2004. Nas últimas cinco edições, a média comparada caiu de 47,5 pontos para 32 –uma redução de 33% no número de telespectadores.

Apesar disso, o programa está longe de ser considerado um fracasso. Enquanto está no ar, o “BBB 9” continua líder isolado, com quase o dobro da audiência da segunda colocada, a Record.

Do ponto de vista comercial, o “BBB”(clique aqui para acompanhar a cobertura do UOL) é provavelmente o produto mais rentável e lucrativo da Globo, com uma receita estimada este ano em R$ 110 milhões. Uma novela das 21h não fatura tanto. O “BBB” supera inclusive o “Domingão do Faustão”.

Somente em cotas de patrocínio completo, segundo a coluna “Outro Canal” informou, o “BBB 9″ arrecadou cerca de R$ 60 milhões. Outros R$ 50 milhões entrarão nos cofres da emissora até o final de abril, via merchandising, anúncios, anúncios extras, espaços vendidos na casam, assinaturas de pacotes na TV paga etc.”