Amigos vieram me contar que o locutor-chapa branca da Difusora, Leonardo Concon, andou falando cousas e lousas contra este blog, por causa dos comentários aqui postados, retratando a nossa realidade de momento, nesta antesala do futuro sistema de poder.

Parece que também o prefeito eleito andou falando para este mesmo locutor chapa-branca cousas e lousas deste blog, por causa destes mesmos comentários aqui postados. Teria ele classificado como “dor-de-cotovelo” as considerações aqui feitas. Santa ingenuidade! Ou melhor seria dizer quanta meninice!?

Imaginar que fico às vezes usando muito do tempo que poderia estar descansando redigindo textos com o maior dos cuidados possíveis para trazer aos caros amigos os detalhes que se escondem por trás dos fatos, e depois o que aqui publico ser chamado de “dor-de-cotovelo”, é de doer!

Mostra a pequenez com que na verdade se pretende governar esta cidade. Mostra a sordidez com que na verdade se pretende lidar com pessoas livres, pensamentos livres, opiniões sem amarras. Quando bastava ao futuro alcaide ou a qualquer um de seu séquito de esperançosos-futuros-comissionados simplesmente esclarecer, por nota ou comentário, o que aqui é dito.

Não seria mais trabalhoso que “disparar” e-mails com material de interesse do futuro alcaide, como costumeiramente alguém de seu séquito de esperanços-futuros-comissionados faz. Ao invés disso, o futuro prefeito parece preferir o caminho do confronto, da contestação pura e simples, do xingamento, à medida das velhas figuras que passaram por nosso cenário, as quais Zuliani disse ter vindo para varrer do imaginário popular.

Mas, ao contrário, o perigo que todos estamos correndo é o de vermos se perpetuar no que se diz novo, as velhas manhas e manias, os velhos cacoetes e macetes, em síntese, a velha e carcomida política de currutela. De botas e chibatas, só que, desta vez, emoldurada por um discurso e uma casca rejuvenescidos. Nada mais.

Começando assim, começa mal, muito mal, nosso alcaide. O problema é que a flácida engenharia político-administrativa que parece estarem absorvendo do passado, e que deverá ser a pedra-de-toque desta troupe que ora chega ao poder, pode se repetir como farsa. E aí é que mora o (grande) perigo.