Um amigo intitulado “Fui 15 mas não deu…” postou comentário no blog colocando seu ponto de vista sobre o resultado das eleições, principalmente sobre a decisão do TSE, que foi meu comentário de abertura deste blog.
Fez suas ponderações, as quais vou respeitar, claro, todos têm o sagrado direito de externar seu ponto de vista. Ele coloca números que certamente são verdadeiros. Diz que o candidato vencedor foi prejudicado pela decisão do Tribunal, há dois dias do pleito, o que lhe tirou milhares de votos.
Não considerando a vacilada da assessoria do candidato, o que lhe trouxe tantos dissabores, volto a dizer que não estou julgando o eleito mas, sim, a tibieza do TSE e seus ministros, e a postura “suspeita” de um de seus ministros, que é advogado também, como disse, “porque só com o jeton deste tribunal eu não conseguiria sobreviver, principalmente fora do período eleitoral”.
Nada além disso. Não há paixão. Apenas visão dos fatos. A vitória do candidato está aí e é cristalina. Resultado de um trabalho bem feito, de uma campanha impecável, profissional ao extremo, aliás como convém a um político profissional. Não podia ser de outra forma, se do outro lado predominou a apatia.
Tudo certo, tudo nos conformes, como se diz. Porém, não entendi o fecho do comentário, quando ele diz que “se fosse há 90 dias atrás eu não diria isso”. Por quê? É a pergunta que fica.